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  • Foto do escritorGabriel Lemes

A mente do assassino 

Em tempos de quarentena, de ficar em casa, aqui vai uma dica de uma minissérie documental que mistura investigação e futebol americano, que está disponível na Netflix, "Na mente do assassino: Aaron Hernandez"

Dividida em três episódios, a produção é conduzida em diferentes partes, contando um pouco sobre a vida do ex-jogador Aaron Hernandez, quem era Odin Lloyd, os caminhos da investigações e entrevistas com algumas pessoas próximas dos assassino e da vítima ou que participaram do julgamento, além de conter imagens reais.

A série levanta alguns questionamentos importantes de como uma pessoa com um futuro brilhante dentro do futebol americano e em um dos principais times da NFL, trocou os campos do futebol pelas grades de uma prisão?

Aaron veio de uma família ligada ao esporte da bola oval, porém uma infância difícil, com um pai violento e ideais de uma "família tradicional". Era um garoto promissor, saindo mais cedo do High School (equivalente ao nosso Ensino Médio) e indo para uma universidade por conta de seu talento. Não parou por aí, no Draft de 2010, ele foi selecionado pelo New England Patriots, logo conquistando o coração de muitos torcedores.

Mas essa seleção trouxe muitas dúvidas. Na época do College, Aaron já passou por alguns problemas relacionado a violência e principalmente ao uso de drogas, porém se comprometeu que iria realizar testes constantemente com relação ao seu vício.

O cenário da vida de Aaron começou a mudar 2013, após o assassinato de Odin Lloyd, sendo Aaron o principal suspeito. Um atleta que tinha jogado o Super Bowl na última temporada, dessa vez estava nos holofotes saindo algemado de casa. Só que não parou por aí, no decorrer das investigações, descobriram uma possível participação de Aaron no assassinato de duas pessoas em Boston em 2012.

Suspeito de assassinar duas pessoas em 2012 e pouco tempo depois assina um contrato de US$40 milhões de dólares com o New England Patriots, jogando uma temporada inteira e ajudando a levar o time ao Super Bowl.

O resultado de tudo? Aaron tirou a própria vida em 2017 e seu cérebro foi doado para exames, sendo diagnosticado com a ETC, a Encefalopatia Traumática Crônica (falo dessa doença em uma das matérias da revista 5° Período, quem quiser ler, está aqui no blog disponível para Download).

É uma série bem construída e interessante, que mostra o caminho das investigações, os resultados das acusações, além de conter imagens reais do tribunal, das câmeras de segurança que foram utilizadas durante as investigações e entrevistas com pessoas que fizeram parte da vida de Aaron e Odin, sendo amigos, colegas de time, advogados, policiais. Uma questão que esse caso deixou foi: até qual ponto a ETC influenciou no comportamento de Aaron? Ou a doença não tem ligação para ele cometer os crimes?


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